domingo, 23 de novembro de 2008

Imagens da V Mostra Nacional de TO de Londrina...+ em breve

domingo, 23 de novembro de 2008 1
Grupo El Inferno de Los Vivos (Arg) O que onda com Borges?

Entrevista com o Grupo de Segunda de MG, nas escadrias do teatro Zaqueu de Melo

Personagem Rosita em "O que onda com Borges?"


Marcos Arano, Curinga do El Inferno de Los Vivos e Anderson Zotesso Curinga do Grupo GATO



Grupo OTO no CAPS


Espetáculo "onde há é fogo..." grupo Reviver de TO . Cena Fórum



Olivar(CTO ) e Gil (FTO) em Entrevista no dia 12 de Novembro



Espetáculo: Onde foi que eu errei? - GTO Santo André



GTO Chegando ao Teatro para ensaio



Oficina de TO: Intercambio de Metodologias de Trabalho





Curingagem de Elsom do CPAS na Apresentação no CAPS AD, a paresentaçõ do espetáculo Júlia Z : do GRUPO OTO de Londrina



Curingagem de Wanesca G. Franco, no Espetáculo"Ser Negro é um Defeito?", do Grupo Alta- Pressão


Grupo Alta-Pressão apresentação no Col Estadual Nilo Peçanaha



domingo, 9 de novembro de 2008

V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA

domingo, 9 de novembro de 2008 0


V MOSTRA NACIONAL DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA
DE 11 A 16 DE NOVEMBRO DE 2008.

Ficha Técnica

Mostra Nacional de Teatro do Oprimido de Londrina:
De 11 a 16 de Novembro de 2008.
N° Total de espetáculos: 18
N° Total de Atividades Formativas: 8

Espetáculos: Teatro Zaqueu de Melo – de 11 a 16 de novembro
Horário: As 20:30 – Entrada Franca

Inscrições para oficinas: (43) 3324-9121
Vila Cultural Casa do TO ( Rua Benjamim Constant 1337. Centro)

Parcerias: SETI ( Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do PR), Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro)

Apoio: APP Sindicato e SESC – Londrina
Apoio Promocional: Rádio Universidade FM 107,9

PATROCÍNIO: Programa Municipal de Incentivo a Cultura (PROMIC) e Rede Cidadania



Contatos: 3324-9121 (Vila Cultural Casa do TO)
9115-4830 ( Nádia Burk- produtora)
9104-4309 (Roberto Sales – Diretor Artístico)


Programação Artística

Dia 11

Mostra Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto e Exposição “Estética do Oprimido”
Apresentações dos Grupos
14:00hs: Abertura

16:00hs – Grupo de Teatro do Oprimido de Cornélio Procópio
18:00hs – Racismo na Praça! Grupo Alta-Pressão Londrina Pr – Seção de Teatro Legislativo

Local: Espaço Cênico do SESC- Londrina
Rua Fernando de Noronha, 264
ENTRADA FRANCA


Dia 12

Mostra Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto e Exposição “Estética do Oprimido”

Apresentações dos Grupos
14:00hs: Uma Dita Diretora – Grupo A turma da SuperVisão – ADEVILON – Londrina PR

16:00hs - – Onde Há fumaça é Fogo – Grupo Reviver de Teatro do Oprimido – Londrina PR

18:00hs – Reviravolta da Amizade – Jovens Ativa Teatro do Oprimido – Londrina PR - Seção de Teatro Legislativo

Local: Espaço Cênico do SESC- Londrina
Rua Fernando de Noronha, 264



TEATRO ZAQUEU DE MELO
20:30


Dia 11

Grupo Solus
Côro Cênico Masculino
(Londrina- PR)
Musica

Local: Teatro Zaqueu de Melo.
AV. Rio de Janeiro, 413, (ao lado da Biblioteca)
Entrada Franca

Dia 12

O Ensaio sobre o papel”
Grupo encenAção
(Londrina-PR)

Local: Teatro Zaqueu de Melo.
AV. Rio de Janeiro, 413, (ao lado da Biblioteca)
Entrada Franca

Dia 13

“¿Què Onda Com Borges?”
Grupo El Inferno de Los Vivos
(Argentina)

Local: Teatro Zaqueu de Melo.
AV. Rio de Janeiro, 413, (ao lado da Biblioteca)
Entrada Franca


Dia 14

Um Dia a casa cai”
Grupo Adolescente de Teatro do Oprimido (GATO)
(São Paulo SP)

Local: Teatro Zaqueu de Melo.
AV. Rio de Janeiro, 413, (ao lado da Biblioteca)
Entrada Franca

Dia 15

“Onde foi que eu Errei?
Grupo Revolução Teatral
(Santo André – SP)

Local: Teatro Zaqueu de Melo.
AV. Rio de Janeiro, 413, (ao lado da Biblioteca)
Entrada Franca


Dia 15

O Amor é Mesmo Assim?”
Grupo Caos & Acaso de Teatro do Oprimido
(Londrina-PR)

Local: Escadaria do teatro Zaqueu de Melo – 18:30
AV. Rio de Janeiro, 413, (ao lado da Biblioteca)
Entrada Franca

NAS COMUNIDADES

Dia 13
A Trágica História
de Júlia Z: Uma
história como
qualquer história
Grupo Ofi cina de Teatro
do Oprimido (OTO)
(Londrina-PR)

Colégio Estadual Nilo Peçanha
10h:30

Quem é o Louco?
Grupo Revolução
Teatral
(Santo André-SP)
14:00h
CAPS AD
Rua Otaviano
Felix n° 65 Jardim
Mediterrâneo (ao
lado da Fundação
Tamarozi)

O Auto dos Sem
Educação

Grupo de Segunda
UFOP -
(Ouro Preto - MG)
Praça do CECA - UEL
20:30hs

Dia 14
Você Gosta de Mim?
Grupo de Teatro do
Oprimido Realidade
Cruel
(Santo André-SP)
Colégio Estadual São José
Rua dos Eucaliptos 215, Jardim
Leonor
10h:30


Doindinho Para
Trabalhar
Grupo Pirei Na Cenna
(Niterói-RJ)
CAPS AD
Rua Otaviano
Felix n° 65 Jardim
Mediterrâneo (ao
lado da Fundação
Tamarozi)

Teatro-Fórum
Grupo de Teatro do
Oprimido da UNESP
(São Paulo - SP)
Sala de Eventos CCH

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Cartaz V Mostra Nacional de Teatro do Oprimido

quinta-feira, 30 de outubro de 2008 0
Programação no ar na próxima sexta 31 de outubro

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

V MOSTRA NACIONAL DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA

segunda-feira, 29 de setembro de 2008 0


Listagem dos Grupos Convidados a Participar da V Mostra de Teatro do Oprimido de Londrina.
Solicitamos que os Grupos Confirmem sua participação no máximo até o dia 08 de Outubro de 2008.
Abraços a todos

DIAS 11 e 12 de NOVEMBRO DE 2008


MOSTRA TEATRO DO OPRIMIDO DE PONTO A PONTO
Mostra pública de resultados do Projeto Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto, cujo objetivo é apresentar os resultados alcançados, com apresentação de espetáculos de Teatro-Fórum, dos Multiplicadores Formados pelo projeto no Paraná e Santa Catarina.

ETAPA: MOSTRA NACIONAL 13 a 16 de NOVEMBRO DE 2008

ESPETÁCULOS CONVIDADOS

REVOLUÇÃO TEATRAL –(GTO – Santo André) (SP)
ONDE FOI QUE EU ERREI?”
"QUEM É O LOUCO?"
"GTO - REALIDADE CRUEL - Santo André (SP)
"VOCÊ GOSTA DE MIM?
"GTO - INSTITUTO DE ARTES DA UNESP (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SÃO PAULO)

GRUPO DE SEGUNDA - Ouro Preto (MG)
“AUTO DOS SEM EDUCAÇÃO”
“AS MINAS DO SALMÃO” (Performance)

GABOTUN – Natal (RN)
"QUEMTEVÊ”

GATO – Grupo Adolescente de Teatro do Oprimido – (SP)
“UM DIA A CASA CAI”

EL INFIERNO DE LOS VIVOS, ASOCIACIÓN CIVIL ENGRANAGES – ARGENTINA
“¿QUÈ ONDA CON BORGES?”

GRUPO DE TEATRO DO OPRIMIDO PIREI NA CENNA. NITERÓI (RJ)
"DOIDINHO PARA TRABALHAR"


GRUPOS DE LONDRINA

CAOS & ACASO DE TEATRO DO OPRIMIDO
“O AMOR É MESMO ASSIM?

GRUPO OFICINA DE TO
“JÚLIA Z: UMA HISTÓRIA COMO QUALQUER HISTÓRIA”

GRUPO ENCENAÇÃO DE TO
“O ENSAIO SOBRE O PAPEL”

GRUPO REVIVER DE TO
SOBRE O TABAGISMO” (TÍTUO PROVISÓRIO)

A TURMA DA SUPERVISÃO
“UMA DITA DIRETORA”


ATIVIDADES FORMATIVAS

OFICINA: Intercâmbios de Metodologias de Trabalho
Armindo Rodrigues Pinto
Coordenador do GTO Santo André
Laboratório sobre técnicas de Augusto Boal, desenvolvido por Armindo Rodrigues Pinto, coordenador do GTO (Grupo de Teatro do Oprimido) em Santo André, para grupos e diretores.
Vagas: 20


Craga Horaria: A definir

OFICINA de Teatro do Oprimido e Cultura de Paz
Carga Horária: 6 Horas
Vanesa Camarda y Natalia Beatrice
Asociación “El Grito” Arte, Cultura y Transformación
Barcelona – Espanha
Vagas: 20

APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS: Instituição "Actuarnos Otros” – Agentina


Apresentação de Documentários que mostram o Trabalho do Grupo com TO na Argentina e na Alemanha, além das experiênncias desenvolvidas com internos em um sistema Penitenciário


OFICINA: “Curingagem: a profecia fantasmática”
Tristan Castro-Pozo
Professor de História e Teoria do Teatro pela Universidade Federal de Ouro Preto,
Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicações e Artes da USP
Carga Horária: 3 horas
Vagas : 20


PALESTRA : O Teatro do Oprimido e a Comunicação de massa. Um diálogo possível?
Anderson Zotesso
Radialista, Jornalista e mestrando da PUC São Paulo. Pesquisador das relações entre o Teatro do Oprimido e a Comunicação.
Pertence ao Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem, coordenado pelo Prof. Dr. Amalio Pinheiro da PUC – SP.
Coordenador do Grupo Adolescente de Teatro do Oprimido - GATO.


Mesas Redondas
Rede Teatro do Oprimido no Brasil
Integrantes dos Grupos GTO / FTO/ GATO / Grupo da Segunda

Teatro do Oprimido e Adolescência
Com Multiplicadores adolescentes dos Grupos: GTO- Santo André, Fábrica de Teatro do Oprimido de Londrina e Grupo GATO de São Paulo

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

DOCUMENTARIO GTO Em MANARI (Assista!)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008 1

domingo, 21 de setembro de 2008

BRECHT Na Casa do TO

domingo, 21 de setembro de 2008 1

O secretário municipal de Cultura de Londrina , Valdir Grandini, o “Dentinho”, realizou neste último sábado (dia 20), das 9h ao meio-dia, a palestra “Brecht e transversalidades” e também acompanhou uma leitura dramática da peça didática “Aquele que diz sim, aquele que diz não” realizada por Um grupo popular da FTO - Londrina. A palestra foi gratuita e aberta ao público e a maioria das 50 vagas foi direcionada aos integrantes de grupos populares da Fábrica do Teatro do Oprimido (FTO) de Londrina.

Valdir Grandini disse que há tempo pesquisa Brecht e que já havia conversado com o grupo FTO sobre a possibilidade de se realizar a palestra. “Eles também estão realizando uma pesquisa sobre ele. A linguagem que esse autor usa é próxima a do Teatro do Oprimido”, explicou.

O secretário destacou que Brecht é um dos mais importantes autores do teatro. “Ele propunha que a encenação transformasse o público em um júri do que era apresentado”, disse. De acordo com ele, Brecht propunha que o público não ficasse entorpecido com o que era apresentado, mas que após a encenação continuasse pensando sobre o que assistiu.

Valdir Grandini procurar relacionar a obra do de Brecht aos problemas que nossa sociedade está vivendo atualmente, ralizando uma leitura do mundo contemporâneo, desde o período em que Brecht viveu até os dias de hoje.

Documentário: GTO Santo André em Manari


O Grupo Revolução Teatral (GTO) acabou de chegar de viagem. Foi a Manari - cidade do Nortdeste brasileiro em mais uma bela experiência que tem muito a dizer a todos aqueles que fazem teatro do oprimido no Brasil.

Assistam o Clip do Documentário (Link ao lado) e preparaem-se ... é cuto, mas muito emocionante

O grupo foi a Manari apresentar o espetáculo "Pedras, Sonhos e Nuvens", peça criada pelos jovens atores do Grupo Revolução Teatral, conta a história da mãe de Jane - 18 anos, atriz do grupo e professora de dança - que saiu da cidade Manari e foi para São Paulo com apenas 13 anos, casada e com Jane de 8 meses nos braços.
Realidade muito comum na cidade de São Paulo, a história da peça também faz referências às familias dos integrantes do grupo, cujo maioria, vieram do sertão Nordestino. O Documentário registra, então, o momento em que Jane retorna a sua cidade natal depois de 17 anos, com o Grupo de Teatro do Oprimido - Revolução Teatral levando na "bagagem" a peça Pedras, Sonhos e Nuvens para apresentar na cidade de Manari e no Sítio onde sua mãe foi criada, ou seja, palco e cenário real do espetáculo criado pelo GTO de Santo André.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

REGULAMENTO V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA

terça-feira, 26 de agosto de 2008 0
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA

A Organização Não Governamental Fábrica de Teatro do Oprimido – FTO - Londrina, faz saber que estão abertas as inscrições para o V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA, o qual se dará mediante as condições abaixo estipuladas:

1 . Do Período de realização do Evento:
A Quinta Edição da Mostra de Teatro do Oprimido de Londrina acontecerá entre os dias 13 e 16 de Novembro de 2008.

2 . Das Inscrições:
As inscrições poderão ser feitas de 15 de agosto a 15 de setembro de 2008 no setor de Expediente da Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido , via correios e Internet (Enviando ficha de Inscrição por E mail).
Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição a ser solicitada através do e-mail fto_londrina@yahoo.com.br ou no Expediente da Vila Cultural Casa Do Teatro do Oprimido e enviá-la junto com cópia do espetáculo (ou Programa da atividade proposta) inscrito em DVD ou fita de Vídeo (VHS), na íntegra, além da documentação especificada no item 5 deste edital (Da Documentação). Todo o material deverá ser colocado em envelope, lacrado e enviado para o seguinte endereço:
V Mostra de Teatro do Oprimido de Londrina
Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido - FTO
Rua Benjamim Constant 1337 - Centro
CEP - Londrina – PR

Somente serão consideradas válidas as inscrições cujas fichas forem recebidas diretamente na Vila Cultural Casa do TO, ou através de e mail ou postadas nos correios até o dia 15 de setembro de 2008.

3 . Das Categorias:
Os Curingas, Grupos e Centros de Multiplicação poderão inscrever no evento
· Espetáculos de Teatro-Fórum / Teatro-Jornal / Teatro-Invisível / Teatro-Legislativo ou qualquer espetáculo que tenha vinculação artística – metodológica com o TO.
· Atividades Formativas ( Palestras, Oficinas, Mesas Redondas, Workshops) com carga horária mínima de 2 e máxima de 6 horas.
· Exposições de Fotografias, esculturas, etc..
Cada Companhia poderá inscrever no máximo 1 espetáculo e 1 Atividade Formativa.

4 . Companhias Convidadas:
O resultado dos grupos convidados será divulgado no dia 23 de setembro de 2008, no site www.ftolondrina.blogspot.com.
Os grupos convidados terão até o dia 01 de outubro de 2008, para confirmar sua participação no evento (via e-mail ou correspondência). A não confirmação até a data mencionada desabilitará a participação do grupo.
A Comissão Organizadora ficará responsável por adequar os espetáculos selecionados conforme disponibilidade de dias e locais de apresentação.
A Comissão Organizadora poderá, a qualquer tempo, entrar em contato com os grupos para obtenção de maiores detalhes.
Os responsáveis pelos grupos convidados serão informados por e-mail e/ou telegrama, telefone, notificação.

5. Da documentação:
As Companhias deverão enviar juntamente com a ficha de inscrição a seguinte documentação:

A. 01 cópia do texto.
B. Duas fotos do espetáculo inscrito, com alta resolução, para serem utilizadas na divulgação. As fotos deverão ser enviadas por e-mail ou correio, podendo ser impressas (10X15) ou em formato digital/CD.
C. Release com informações gerais e duração do espetáculo.
D. Ficha com nome completo de todos os integrantes do elenco e ficha técnica com todos os envolvidos no espetáculo e suas respectivas funções.
E. DVD Ou Fita de Vídeo VHS com gravação completa do espetáculo (Se houver).





6. Da estrutura :
A V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA NÂO OFERECE CACHÊ/ OU AJUDA DE CUSTO PARA AOS GRUPOS E CURINGAS QUE PARTICIPARÃO DO EVENTO.

A Viagem do grupo à cidade de Londrina, como A volta do Grupo à cidade de Origem é de responsabilidade de cada grupo inscrito.

7. ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÂO :

A organização da Mostra de Teatro do Oprimido fornecerá aos participantes alojamentos em quartos coletivos de 8 (oito) camas/quarto, em local administrado pela Prefeitura de Londrina. Não serão fornecidos alojamentos em outro local.
Os alojamentos estarão disponibilizados somente a partir do dia 13 de novembro do corrente, a partir das 8:00hs da manhã até o dia 16 de novembro às 24:00hs da noite, e os tickets refeição (café da manhã e almoço) também válidos a partir do dia 13 de novembro.
A organização da Mostra de Teatro do Oprimido não se responsabilizará pelos integrantes que permanecerem na cidade após este período.
Cada grupo deverá informar claramente o número de participantes, pois o número de pessoas no alojamento é limitado (trazer roupa de cama, cobertores, travesseiros e toalha de banho).
Obs.: Só será permitida nos alojamentos, a presença das pessoas que façam parte do elenco ou da equipe técnica de cada grupo, devidamente identificadas conforme item d do parágrafo 5, no momento da inscrição. Qualquer alteração na ficha técnica deve ser comunicado à organização ANTES da chegada do Grupo a Londrina.

A organização fornecerá aos participantes, café da manhã e almoço.
Os tickets para alimentação serão fornecidos segundo a quantidade de pessoas dos Grupos informadas nas fichas de inscrições, que será verificada pela Comissão Organizadora na chegada da Companhia.

8. Condições Gerais :
A Mostra contará com espetáculos, oficinas, palestras e debates.
Os espetáculos serão fotografados e filmados pela Comissão Organizadora, a pedido desta, para fins de divulgação, arquivo, didáticos ou outros.
Após a confirmação de participação, o Grupo deverá informar a data e horários de sua chegada a Londrina.

Disposições Finais:
A assinatura na ficha de inscrição e termo de compromissos implicará na aceitação de todas as cláusulas do regulamento do Evento.
Os casos omissos no presente Edital serão resolvidos pela Comissão Organizadora da V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO, sendo as dúvidas interpretadas sempre em proveito da valorização do TO e da linguagem teatral, objetivo principal do evento.


Londrina, em 12 de Agosto de 2008.

Nádia Borges Lima
Presidente

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CARTA CONVITE - V MOSTRA DE TO DE LONDRINA

quarta-feira, 6 de agosto de 2008 0

Caro praticante do Teatro do Oprimido, amigo e interessado,


A Fábrica de Teatro de Oprimido de Londrina (FTO) tem o prazer de anunciar a V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA a realizar-se de 13 a 16 de novembro, deste ano, na Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido e Espaço Cênico do SESC - Londrina.

A programação será composta por: Mostra de espetáculos de Teatro do Oprimido (TO) de todo o Brasil, Atividades Formativas, como oficinas, palestras e debates e de espetáculos artísticos que se relacionam direta ou indiretamente com as perspectivas do Teatro do Oprimido.

Em sua V edição a Mostra de TO de Londrina tem entre seus objetivos principais : Divulgar as diversas técnicas do teatro do oprimido e suas possibilidades de utilização nas mais diversas áreas de nossa sociedade: na educação, no combate à violência, na prevenção a AIDS, nas discussões de gênero, etc.. , além de constituir um referente nacional como uma rede de reflexão e ação participativa, entre os seus praticantes, promovendo e fortalecendo processos de capacitação artísticos e sociais;

A FTO - Londrina quer ver representados nesta Mostra, Estados que desenvolvam o Teatro do Oprimido de forma intensa e representativa para o país. Grupos e pessoas que escolheram a filosofia do Teatro do Oprimido como meio de atuação contra as injustiças sociais.

Pedimos que retorne por escrito a esta carta dizendo de que maneira gostaria de participar. Para os grupos interessados em apresentar seu espetáculo na Mostra, pedimos para entrar em contato com a coordenação do Festival o mais rapidamente possível, para solicitação da ficha de inscrição e regulamento, através do e-mail fto_londrina@yahoo.com.br.
Cordialmente,
Nádia Burk
Fto_londrina@yahoo.com.br /
(55- 043) 3339-7766

Apontamentos para uma Metodologia de Pesquisa do Teatro do Oprimido

Texto de Anderson Zotesso do Grupo Adolescente de TO


Eleger uma poética teatral como objeto de pesquisa envolve um estudo complexo. Além da dramaturgia, interpretação, iluminação, cenografia, figurinos e sonoplastia já tão estudadas, descritas e desenvolvidas pelos teóricos e praticantes de teatro, trata- se da constante incorporação de outras artes e linguagens como a dança ou a música cantada ou instrumental – seja ela gravada ou ao vivo - e, recentemente, até projeções em vídeo e exposição de cenas capturadas durante a representação.

Somadas a isso, podemos considerar as experiências sinestésicas com a ativação de um ou até de todos os sentidos do corpo além do uso de espaços que vão desde o palco italiano – que aqui chamaremos de "tradicional" - até casarões, escolas, prisões, praças, ruas, associações de bairro e onde mais se queira dedicar-se à arte da encenação. É inegável a dificuldade de se delinear um recorte temático neste mar de possibilidades para daí extrair o corpus de um trabalho de pesquisa.

Poder-se-ia inferir que cada pesquisador – seja de que área for - fará sempre escolhas de alguns dados que obrigarão ao desprezo de outros. Tal idéia é bastante plausível, mas prestemos atenção a outros ingredientes do processo em que se constitui a obra teatral e que poderiam levar à necessária complementação deste raciocínio.
Coloquemos a questão de outra forma: Ao observar e descrever um objeto complexo, seria possível isolar os elementos que o compõem e estudá-los separadamente? É recomendável fazê-lo quando se tratar de séries culturais e dentro delas as linguagens, os códigos e suas possíveis decifrações e apropriações?

Faz-se necessário que recorramos a um cabedal teórico que possibilite uma análise mais ampla de tal objeto de pesquisa. Como fenômeno artístico, este se dá na cultura, portanto, não é algo estático, imutável; demanda análise, sendo esta encarada como o estudo de processos que ocorrem em temporalidades e espacialidades próprias e aí se encontra sua historicidade. Deste ponto vista, consideraremos um conjunto de elementos que interagem em determinado contexto.

No presente artigo pretendemos colaborar com o delineamento de algumas necessidades metodológicas para o estudo da Poética Teatral do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal, diretor e teatrólogo brasileiro.

Tal poética requer que seu pesquisador siga por caminhos sinuosos e acidentados. Sinuosos por sua polissemia e acidentados pela quantidade de relações que estabelece com outras áreas do conhecimento fora as que se dedicam às artes.

Como nos chama a atenção Iuri Lotman,os textos semióticos artísticos se diferem dos comunicativos por serem polissêmicos e geradores de sentido (Lotman, 1996), portanto estamos lidando com um objeto que se configura pela diversidade de interpretações e de incorporações (dentre elas as advindas do público como esmiuçaremos a seguir).

Não obstante, a consideração do texto como gerador de sentidos, elo da corrente hierárquica (consciência individual – texto - cultura) pode suscitar indagações. É evidente que o texto por si só não pode gerar nada: deve entrar em relações com um público para que se realizem as possibilidades generativas. (Lotman, 1996: 89)

O TO não só se assume como gerador de sentidos – por ser arte – como simplesmente não se aceita se não na relação com o público. Sem ele a obra perde todo sentido porque sua construção tem o objetivo de instigar a intervenção dos espectadores, que passam, portanto, a espect-atores em debate - intervenção lúdica e teatral sobre o conflito apresentado.

Deixamos claro que este deslinde metodológico a que nos propomos não encerra a verdade, mas visa preencher certas lacunas que temos observado na produção acadêmica brasileira, com destaque ao escasso material publicado.

A produção bibliográfica sobre Boal e o TO nos mostra algumas tendências a certo reducionismo. No caso do Brasil, podemos dividi-la em três grupos:
1 - Os livros sobre teatro brasileiro;
2 - As publicações de Augusto Boal e do CTO – Rio (Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro, coordenado por ele) e
3 - As monografias (dissertações ou teses) arquivadas nas bibliotecas das universidades.
Sobre o primeiro item, em linhas gerais, as escolas de Teatro tendem a enfatizar o período em que Boal integrou o Arena em São Paulo (de 1956 a 1971), com os Seminários e Cursos de Dramaturgia e montagens como Arena Conta Zumbi, Arena Conta Tiradentes e Revolução na América do Sul, entre muitas outras.

Ao dar quase exclusivo enfoque a esse período (e estudá-lo como história do Teatro brasileiro, por exemplo), as ementas isolam a produção de Boal ao período anterior a seu exílio e menosprezam sua posterior obra bibliográfica. Em alguns casos, recorrem a ela, mas como ferramenta e complemento e não como objeto de estudo.

Podemos inferir que isso acarreta na desconsideração do Teatro do Oprimido como válido para o estudo da arte teatral, por não ser praticado por dramaturgos, atores ou diretores profissionais, mas por qualquer pessoa que se proponha a expressar-se através da linguagem teatral fazendo uso do Arsenal do Teatro do Oprimido.

O sociólogo Boaventura de Souza Santos analisa este tipo de racionalidade como uma forma de produção da não-existência ou da monocultura do saber instalada e constantemente reproduzida em nossa sociedade ocidental:
"Consiste na transformação da ciência moderna e da alta cultura em critérios únicos de verdade e de qualidade estética respectivamente. A cumplicidade que une as "duas culturas" reside no fato de ambas se arrogarem ser, cada uma no seu campo, cânones exclusivos de produção de conhecimento ou de criação artística. Tudo que o cânone não legitima ou reconhece é declarado inexistente. A inexistência assume aqui a forma de ignorância ou de incultura". (Santos, 2006)

A estética teatral ao qual aqui nos dedicamos se posiciona como crítica aos cânones aristotélicos da Poética e visa complementar o teatro brechtiniano.
A respeito do item 2, destacamos que é obvio que a bibliografia escrita por Boal é absolutamente relevante, mas não pode ser a única sobre sua criação, deve contar com colaborações de outras áreas do conhecimento que ampliem e critiquem os méritos e limitações do TO.

Reconhecemos a incontestável importância do Arena, mas ressaltamos que fechar o estudo deste autor a este período seria hipostasiá-lo. A obra do autor brasileiro continua sendo escrita e atualizada por ele, assim como ampliada e estudada por pesquisadores, teóricos e praticantes, nos mais de 70 países onde se conhecem suas técnicas.

É no Arena, por exemplo, que nasce a figura do Curinga, espécie de Mestre de Cerimônias das apresentações de Teatro - Fórum e Legislativo. As experiências do autor foram se acumulando e configurando práticas que são e continuarão sendo utilizadas, total ou parcialmente, tanto pelo CTO- Rio quanto por qualquer pessoa que entre em contato direto ou indireto com sua obra.

Entre 1973 e 1979, Boal escreve Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas, publicado no Brasil em 1980, livro que explica suas técnicas e objetivos como teatrólogo, diretor e ensaiador e as batiza com o nome que alude à Pedagogia do Oprimido, do educador Paulo Freire. O posicionamento crítico ainda era marcado pelo discurso da esquerda que sonhava com a implantação do socialismo e a revolução.

O problema de se analisar o Teatro do Oprimido é considerar este livro como o único produzido sobre o assunto e tomar as declarações decorrentes de um determinado contexto histórico de ditaduras no Chile e Argentina e de início da democratização brasileira como algo transplantável para qualquer tempo.
Comparemos duas afirmações de Boal:
1 - "A Poética do Oprimido é essencialmente uma Poética da Libertação: o espectador já não delega poderes aos personagens nem para que pensem nem para que atuem em seu lugar. O espectador se libera: pensa e age por si mesmo! Teatro é ação!
Pode ser que o teatro não seja revolucionário em si mesmo, mas não tenham dúvidas: é um ensaio da revolução!"(grifos do autor) (Boal, 1980).

2 - (...) E o Teatro do Oprimido não impõe nada. Ele oferece. Ele é um método para aqueles que querem ajudar. Não é um Jesus Cristo, não ressuscita lázaros, mas se a pessoa quiser fazer algo, pode ajudar. Não dá consciência, mas ajuda a pessoa a aumentar sua consciência. Naquela época a gente falava muito em conscientizar as massas. Isso não existe. Elas é que podem se conscientizar por si mesmas." (Revista Imprensa, fevereiro de 2008).

Apesar de o discurso ser construído ainda com forte terminologia marxista – a palavra conscientizar, por exemplo – observa-se um olhar mais individualizado do autor que sai do macrocosmo da sociedade com um todo e se volta para o indivíduo e suas tensões dentro do tecido social e os conflitos que venha a ter consigo mesmo.

A preocupação de Boal com o indivíduo surgiu quando da sua transferência para a Europa, onde não havia ditaduras e "opressões objetivas" como a violência policial ou necessidades básicas como alimentação, saúde e educação, mas "opressões subjetivas" provenientes de problemas psíquicos decorrentes de círculos sociais como a família e a religião. Citamos esse dado para apontar para outra necessidade metodológica do objeto em questão: O psicodrama foi incorporado em grande medida ao desenvolvimento do Arsenal do Teatro do Oprimido.

A esse respeito destacamos que o investigador deve estar atento ao aspecto terapêutico de se praticar Teatro do Oprimido. Os Curingas têm de estar atentos aos avanços pessoais que cada ator realiza e isso nem sempre se vê na apresentação da obra, mas na relação do grupo interna e externamente, na cooperação, nas preocupações compartilhadas no empenho que põem às suas atividades e nos vínculos afetivos que aí se estabelecem.

Colocar em fórum uma situação psíquica traumática pelo qual passou um ou mais integrantes de um grupo teatral vai além de seu resultado fruitivo, resgata a auto-estima e lança alternativas e questionamentos a todos os que participam no processo.

Por último, com relação às teses e dissertações, há estudos em áreas como sociologia, pedagogia, comunicação e psicologia, mas o alcance deles fica restrito aos meios acadêmicos, caso não sejam publicados, como vem acontecendo. Por outro lado, seus autores-pesquisadores devem ultrapassar a mera busca de resultados classificatórios e titulações e produzir obras que possam ser levadas à publicação pela contribuição acadêmica e social que apresentarem.
(ler na Integra no Blog Do GATO http://www.grupoadolescentedeto.blogspot.com/)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

METAXIS USP - REALIZA OFICINA DE TO. Confira no video

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domingo, 20 de julho de 2008

Para Ser mais que Lembrado

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Por Nádia Burk
O falar menos e fazer mais realmente é um passo a frente, ainda mais quando o que trabalhávamos eram apenas possibilidades, mas serei mais clara.

Há meses vínhamos cogitando a possibilidade de um encontro de troca de experiências entre a FTO-Londrina e o GTO Santo André, no entanto como já disse era apenas uma possibilidade, até o dia que recebemos do companheiro Armindo Pinto um e-mail com dia-hora-local para o evento que seria concretizado não mais como um encontro, e sim como um seminário. Sendo assim, seja feito!

A beleza do evento começou logo pela manhã com a presença deste pequeno-gigante-homem (Armindo Pinto – GTO Santo André) parado a minha frente no hall de entrada do teatro de braços abertos a me receber, olhos brilhantes de empolgação, e um sorriso que além de feliz me pareceu um tanto estressado. Bem eu que a esta altura já me encontrava cansada da longa viagem, fatigada e nervosa pela dificuldade que tivemos de encontrar o caminho, pude naqueles poucos segundos que o abracei sentir-me acalentada e restaurada, pois ali está alguém que acredito, admiro e posso contar.

O Seminário tomou seu rumo, apresentações, mesas e mais apresentações, assim seguiram os quatro dias, mas o que quero enfatizar é o quão humano e humanizador ele foi. A cada encenação apresentavam-se olhos reluzentes, outros admirados, outros ainda questionadores e não unicamente relacionado ao que viam, mas ao que enxergavam do que estavam vendo. O silêncio propício dos que observam e o grito latente e ensurdecedor dos cérebros que absorvem. Nada diferente com relação às mesas de discussão, o privilégio de escutar aqueles que falam de seus trabalhos e suas trajetórias com a alma, com a mesma força e amor dos velhos-novos-bons-tempos.
Pessoas que falam de pessoas enquanto seres humanos vivos cadenciados de vontades e desejos e não enquanto processo numérico anotado em uma velha prancheta prestes a ser impresso num livro que vai para a gaveta do ego.

A maravilha das pessoas está na verdade da qual elas fazem parte, na riqueza de poder ouvir o ser humano que é Zé Renato do Grupo Arena dizer: “É na dramaturgia que se concebe o teatro” ou ainda César Vieira do Grupo União e Olho Vivo: “A arte é patrimônio do Povo e é em nome dele que deve ser exercida”, e saber que foram ditas não por que são frases feitas, mas porque são a mais pura expressão da verdade que acreditam. Ou ainda estar diante do Sergio Audi da Fábrica São Paulo, mas não simplesmente falando com ele, e sim sentindo o que ele diz, sem contar outros humanizadores tão maravilhosos como estes que lá estavam e que não pude conversar.

Você que está lendo deve achar que é exagero da minha parte, mas eu lhe digo, nada é exagerado quando se encontra diante daqueles que falam a mesma língua que você e é com essa cede que me consome que termino com duas frases, uma do Armindo Pinto e a outra do César Vieira: “Devemos aprender a ouvir o que diz a comunidade”, “Nós traçamos experiências culturais, jamais levamos a cultura”.

Obrigado Armindo pelo Seminário

Nádia Burk
Diretora Geral da FTO-Londrina

domingo, 13 de julho de 2008

Video: Entrevista com Anderson Zotesso do Grupo GATO ( Grupo Adolescente de Teatro do Oprimido), no Seminário Teatro e Transformação Social.2008

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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Atividade: NETO Promove Oficina de TO em POrto Alegre

quarta-feira, 9 de julho de 2008 0
NETO - Núcleo de Estudos do Teatro do Oprimido


Divulgar o método do Teatro do Oprimido, criado por Augusto Boal, promover a formação e organização de grupo de teatro com características comunitárias e descentralizar o conhecimento desta arte teatral, é a proposta do diretor Celso Veluza com a oficina Teatro Fórum – Módulo I. Os encontros acontecem de 10 de Julho a 05 de Agosto (terças e quintas-feiras), das 19h às 21h 30min, na sala 502 da Usina do Gasômetro. As inscrições podem ser feitas pelos fones (51) 3019 0857 ou (51) 9161 5014.


A atividade é promovida pelo Neto - Núcleo de Estudos do Teatro do Oprimido e faz parte da programação do projeto Usina das Artes, desenvolvido pela Secretaria Municipal da Cultura.


Veluza pretende desenvolver as técnicas do Teatro-Fórum através de exercícios e jogos, expressão corporal, improvisação, interpretação e fundamentos de história.




O que: Oficina Teatro Fórum – Método Augusto Boal - Módulo I – com o diretor Celso VeluzaQuando: de 10 de julho a 05 de agosto (somente as terças e quintas) das 19h às 21h30.


Onde: sala 502 Espaço de referencia de teatro de formas animadas da Usina do Gasômetro (Avenida Presidente João Goulart, 551).Inscrições pelos fones (51) 9161 5014 ou (51) 3019 0857



O que é Teatro-Fórum: Espetáculo baseado em fatos reais, no qual personagens oprimidos e opressores entram em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e interesses.
Neste confronto, o oprimido fracassa e o público é convidado (pelo facilitador da encenação) a entrar em cena substituir o protagonista (o oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado.
É um jogo artístico e intelectual entre artistas e espect-atores.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Relato

segunda-feira, 7 de julho de 2008 0

Vamos agora divulgar para o mundo a existência deste blog.
Eu proponho que tentemos que cada participante do seminário, com os quais temos contato, escreva algo sobre como se sentiu, ou que efeito surtiu. ou do que não gostou no encontro. Quer dizer, para que serviu o encontro?


No nosso caso, por exemplo, está criado o grupo de T.O. do Instituto de Artes da UNESP. Ontem foi nossa primeira reunião e além da Natalia e da Laila, e eu que estivemos no encontro, tivemos mais quatro pessoas, ou seja já somos seis.


No dia 5 de agosto, voltando das férias o grupo faz o primeiro encontro prático.
Nossas metas:


Montar o grupo que vai falar das questões do próprio I.A. O primeiro passo vai ser pesquisar entre os alunos do I.A. o que querem transformar, o que mudar na faculdade, e então montar a primeira esquete.Vamos também abrir para quem quizer para participar do grupo.


Manter o Núcleo de Formação em Teatro do Oprimido, para alunos e não alunos do I.A. UNESP
Tentar que Santo André seja extensão universitária, assim como nosso trabalho interno.


Ou seja, estamops nas fraldas, mas já não sou eu o cara do teatro do oprimido. Já temos agregados. O entusiasmo da Naty e da Laila é qualquer coisa de espetacular!
Isto é um relato, ainda no calor das coisas. Vou me organizar para mandar comentários e materiais para o blog propriamente.


Mandaremos noticias quentes do nordeste.

Abraço prá todo mundo aí.
Armindo

quinta-feira, 3 de julho de 2008

BLOGÃO DO TO

quinta-feira, 3 de julho de 2008 0
Este Blog é um dos resultados do Seminário Teatro e Transformação Social e III Encontro Nacional de Teatro do Oprimido, que aconteceu na cidade de Santo André - SP, promovido pelo Armindo Rodrigues Pinto e Pelo GTO.

Esperamos que este espaço continue mantento o clima de discussão, DIÁLOGO e COERÊNCIA POLÍTICA, que permeou todo o evento, que reuniu grupos de TO, multiplicadores, profissionais de artes cênicas e grandes nomes do teatro nacional, todos preocupados com a arte e seu fator de mudança e transformação social.

Esperamos que este projeto continue efervecente...espaço aberto....de contrução.
FOTOS DO SEMINÁRIO
















SERCOMTEL PUBLICA MATÉRIA SOBRE A CASA DO TO EM LONDRINA




Vila Cultural reúne atividades do Teatro do Oprimido em Londrina

ver matéria no contexto original



Um lugar mobilizado para democratizar o acesso ao teatro e promover a construção da cidadania, tornando a população “excluída” em protagonista social. Uma proposta nobre, que merece seu próprio espaço. Assim foi criada, há dois anos, a Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido, localizada na Rua Benjamin Constant, 1337, próxima ao Terminal Central. O ponto abriga diversas atividades artísticas e sociais, além dos projetos da Fábrica de Teatro do Oprimido de Londrina (FTO).


Mas afinal, o que é Teatro do Oprimido? Quem explica o conceito é Roberto Salles, coordenador artístico da FTO: “Essa é uma técnica que, através da linguagem teatral, dá condições aos `oprimidos- de discutir e encontrar soluções para problemas pessoais e da comunidade”. Criada pelo brasileiro Augusto Boal, hoje a estética se desdobrou em sete vertentes, cada uma com uma técnica diferente de se trabalhar.


Em geral, os atores encenam temáticas sociais e atuam como um time de futebol: em certo momento são substituídos pela platéia, que passa a protagonizar a história, propondo mudanças e soluções para o problema. Cabe ao antagonista, personagem que encarna a “causa” do conflito, aceitar ou não essas propostas. “Nos ensaios, encenamos as possíveis reações da platéia. Mesmo assim, nunca sai da forma como imaginamos”, fala Roberto Salles.


Esse trabalho da FTO é patrocinado desde 2004 pelo Programa Municipal de Incentivo a Cultura (Promic). A partir da Fábrica de Teatro do Oprimido de Londrina, além de surgir o projeto da Vila Cultural, também foram criados o Teatro e Transformação Social e a Mostra Teatro do Oprimido, como conta Nádia Burke, diretora e proponente dos projetos. As primeiras atividades aconteceram em quatro comunidades de Londrina e hoje agregam oito grupos de adolescentes, universitários e pessoas da terceira idade. A maioria nunca teve contato com o teatro anteriormente e passa a conhecer a técnica através das oficinas feitas nas comunidades ou na Vila Cultural.


“Como cada grupo elaborava uma peça, sentimos a necessidade de criar uma mostra para dar conta de tudo e, ao mesmo tempo, divulgar o Teatro do Oprimido na cidade”, conta Nádia. Assim, a Mostra de Teatro do Oprimido se prepara para a sua quinta edição, que deve acontecer de 11 a 16 de novembro deste ano. O evento se tornou nacional no ano passado, reunindo não só os grupos londrinenses, mas de todo o Brasil. Neste ano, a novidade é que a mostra será divida em regional e nacional, com mais dias para as apresentações.


E os planos não param por aí. No mês de agosto, a Vila Cultural deve sediar o 2º Curso de Multiplicação em Teatro do Oprimido, encontro para quem já é um agente cultural e deseja se atualizar com a equipe do próprio Augusto Boal, criador da técnica. Além disso, continuam abertas as inscrições para as oficinas de teatro, com turmas às terças e quintas, das 19h00 às 21h00, e aos domingos das 16h00 às 18h00. Todos os cursos são gratuitos e os interessados devem procurar a Vila Cultural pelo fone 3324-9121.


Serviço

Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido

End: Rua Benjamin Constant, 1337, CentroFone: 3324-9121

Máxima Comunicação

GTO VAI AO NORDESTE



Teatro do Oprimido de Santo André leva
espetáculo ao Nordeste
Família de Manari ( Pernambuco) é o tema do espetáculo

O Grupo Revolução Teatral, de Santo André, que usa as técnicas do Teatro do Oprimido e é formado por jovens de favelas do município, apresenta o espetáculo Pedras, Nuvens, Sonhos em cinco cidades do Nordeste entre os dias 8 e 17 de julho. A viagem que começa no próximo fim de semana passará por Manari (dias 8 e 9), Pau D’Álho (dias 11 e 12), Recife e Olinda (dia 13), em Pernambuco, e por João Pessoa (dias 16 e 17), na Paraíba.

A peça Pedras, Nuvens, Sonhos conta a história da família de Janeleide Vieira dos Santos, 17 anos, que migrou de Manari para Santo André. Janeleide, que integra o grupo, trouxe as histórias contadas por sua mãe para a montagem do espetáculo, que também fala dos jovens da periferia e das dificuldades em realizar seus sonhos.

A montagem da peça começou com os integrantes do grupo descobrindo a história de suas famílias: de onde vieram, porque vieram e o que faziam em suas cidades de origem. A partir da dramaturgia da memória e usando as técnicas do Teatro do Oprimido, o grupo foi desenvolvendo suas potencialidades, descobrindo as opressões internalizadas, montando cenas do seu próprio dia-a-dia e unindo pontas da história do Brasil com as histórias familiares. O resultado foi a construção de um espetáculo de Teatro do Oprimido sem diálogos, em que o corpo é o instrumento cênico principal.

A primeira apresentação ocorreu em 2007, no Teatro Municipal de Santo André, para um público de 400 pessoas, entre elas as famílias que inspiraram o espetáculo. Depois o grupo abriu o Encontro Internacional de Teatro Comparado em Bahia Blanca , na Argentina, e fez quatro apresentações no Uruguai. No dia 24 de julho, retornando do Nordeste, o grupo vai a Assis, no interior de São Paulo, para pela segunda vez fazer a abertura oficial do Encontro Internacional de Educação Popular

A viagem - As apresentações começam pelo município de Manari, onde estão Janeleide, seus pais e irmãos passando férias. A peça será apresentada no município e na roça em que vivem seus avós.

Assim se fecha um ciclo. Jane foi buscar a história de seus pais e agora o grupo leva as cenas para que sua própria família as veja. A "entrega' de sua mãe ainda adolescente para casar, a recusa de ajuda do avô, dono do único armazém, entre outras cenas familiares, estarão no "palco", assim como a vitória de seus pais contra a miséria, e o entendimento para deixar Jane seguir seu sonho de ser professora de dança.

A cidade de 3000 habitantes já se mobiliza, e para se ter idéia ( e isso nos preocupa de certa forma) a avó Erundina que mora na cidade, comprou seu primeiro chuveiro elétrico, e o pai de Jane constrói o primeiro banheiro na casa da roça. Tudo para "agradar" os visitantes que lá vão levar o teatro pela primeira vez.
Uma oficina será desenvolvida por Jane e Douglas Souza Martins, outro integrante do grupo, utilizando a dança contemporânea e as técnicas de Augusto Boal, para jovens do município.

Obs. Janeleide Vieira já está em Manari é pode ser encontrada no tel. (87) 38407135 que é o orelhão em frente à casa da avó Erundina
 
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