terça-feira, 26 de agosto de 2008

REGULAMENTO V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA

terça-feira, 26 de agosto de 2008 0
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA

A Organização Não Governamental Fábrica de Teatro do Oprimido – FTO - Londrina, faz saber que estão abertas as inscrições para o V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA, o qual se dará mediante as condições abaixo estipuladas:

1 . Do Período de realização do Evento:
A Quinta Edição da Mostra de Teatro do Oprimido de Londrina acontecerá entre os dias 13 e 16 de Novembro de 2008.

2 . Das Inscrições:
As inscrições poderão ser feitas de 15 de agosto a 15 de setembro de 2008 no setor de Expediente da Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido , via correios e Internet (Enviando ficha de Inscrição por E mail).
Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição a ser solicitada através do e-mail fto_londrina@yahoo.com.br ou no Expediente da Vila Cultural Casa Do Teatro do Oprimido e enviá-la junto com cópia do espetáculo (ou Programa da atividade proposta) inscrito em DVD ou fita de Vídeo (VHS), na íntegra, além da documentação especificada no item 5 deste edital (Da Documentação). Todo o material deverá ser colocado em envelope, lacrado e enviado para o seguinte endereço:
V Mostra de Teatro do Oprimido de Londrina
Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido - FTO
Rua Benjamim Constant 1337 - Centro
CEP - Londrina – PR

Somente serão consideradas válidas as inscrições cujas fichas forem recebidas diretamente na Vila Cultural Casa do TO, ou através de e mail ou postadas nos correios até o dia 15 de setembro de 2008.

3 . Das Categorias:
Os Curingas, Grupos e Centros de Multiplicação poderão inscrever no evento
· Espetáculos de Teatro-Fórum / Teatro-Jornal / Teatro-Invisível / Teatro-Legislativo ou qualquer espetáculo que tenha vinculação artística – metodológica com o TO.
· Atividades Formativas ( Palestras, Oficinas, Mesas Redondas, Workshops) com carga horária mínima de 2 e máxima de 6 horas.
· Exposições de Fotografias, esculturas, etc..
Cada Companhia poderá inscrever no máximo 1 espetáculo e 1 Atividade Formativa.

4 . Companhias Convidadas:
O resultado dos grupos convidados será divulgado no dia 23 de setembro de 2008, no site www.ftolondrina.blogspot.com.
Os grupos convidados terão até o dia 01 de outubro de 2008, para confirmar sua participação no evento (via e-mail ou correspondência). A não confirmação até a data mencionada desabilitará a participação do grupo.
A Comissão Organizadora ficará responsável por adequar os espetáculos selecionados conforme disponibilidade de dias e locais de apresentação.
A Comissão Organizadora poderá, a qualquer tempo, entrar em contato com os grupos para obtenção de maiores detalhes.
Os responsáveis pelos grupos convidados serão informados por e-mail e/ou telegrama, telefone, notificação.

5. Da documentação:
As Companhias deverão enviar juntamente com a ficha de inscrição a seguinte documentação:

A. 01 cópia do texto.
B. Duas fotos do espetáculo inscrito, com alta resolução, para serem utilizadas na divulgação. As fotos deverão ser enviadas por e-mail ou correio, podendo ser impressas (10X15) ou em formato digital/CD.
C. Release com informações gerais e duração do espetáculo.
D. Ficha com nome completo de todos os integrantes do elenco e ficha técnica com todos os envolvidos no espetáculo e suas respectivas funções.
E. DVD Ou Fita de Vídeo VHS com gravação completa do espetáculo (Se houver).





6. Da estrutura :
A V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA NÂO OFERECE CACHÊ/ OU AJUDA DE CUSTO PARA AOS GRUPOS E CURINGAS QUE PARTICIPARÃO DO EVENTO.

A Viagem do grupo à cidade de Londrina, como A volta do Grupo à cidade de Origem é de responsabilidade de cada grupo inscrito.

7. ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÂO :

A organização da Mostra de Teatro do Oprimido fornecerá aos participantes alojamentos em quartos coletivos de 8 (oito) camas/quarto, em local administrado pela Prefeitura de Londrina. Não serão fornecidos alojamentos em outro local.
Os alojamentos estarão disponibilizados somente a partir do dia 13 de novembro do corrente, a partir das 8:00hs da manhã até o dia 16 de novembro às 24:00hs da noite, e os tickets refeição (café da manhã e almoço) também válidos a partir do dia 13 de novembro.
A organização da Mostra de Teatro do Oprimido não se responsabilizará pelos integrantes que permanecerem na cidade após este período.
Cada grupo deverá informar claramente o número de participantes, pois o número de pessoas no alojamento é limitado (trazer roupa de cama, cobertores, travesseiros e toalha de banho).
Obs.: Só será permitida nos alojamentos, a presença das pessoas que façam parte do elenco ou da equipe técnica de cada grupo, devidamente identificadas conforme item d do parágrafo 5, no momento da inscrição. Qualquer alteração na ficha técnica deve ser comunicado à organização ANTES da chegada do Grupo a Londrina.

A organização fornecerá aos participantes, café da manhã e almoço.
Os tickets para alimentação serão fornecidos segundo a quantidade de pessoas dos Grupos informadas nas fichas de inscrições, que será verificada pela Comissão Organizadora na chegada da Companhia.

8. Condições Gerais :
A Mostra contará com espetáculos, oficinas, palestras e debates.
Os espetáculos serão fotografados e filmados pela Comissão Organizadora, a pedido desta, para fins de divulgação, arquivo, didáticos ou outros.
Após a confirmação de participação, o Grupo deverá informar a data e horários de sua chegada a Londrina.

Disposições Finais:
A assinatura na ficha de inscrição e termo de compromissos implicará na aceitação de todas as cláusulas do regulamento do Evento.
Os casos omissos no presente Edital serão resolvidos pela Comissão Organizadora da V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO, sendo as dúvidas interpretadas sempre em proveito da valorização do TO e da linguagem teatral, objetivo principal do evento.


Londrina, em 12 de Agosto de 2008.

Nádia Borges Lima
Presidente

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CARTA CONVITE - V MOSTRA DE TO DE LONDRINA

quarta-feira, 6 de agosto de 2008 0

Caro praticante do Teatro do Oprimido, amigo e interessado,


A Fábrica de Teatro de Oprimido de Londrina (FTO) tem o prazer de anunciar a V MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LONDRINA a realizar-se de 13 a 16 de novembro, deste ano, na Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido e Espaço Cênico do SESC - Londrina.

A programação será composta por: Mostra de espetáculos de Teatro do Oprimido (TO) de todo o Brasil, Atividades Formativas, como oficinas, palestras e debates e de espetáculos artísticos que se relacionam direta ou indiretamente com as perspectivas do Teatro do Oprimido.

Em sua V edição a Mostra de TO de Londrina tem entre seus objetivos principais : Divulgar as diversas técnicas do teatro do oprimido e suas possibilidades de utilização nas mais diversas áreas de nossa sociedade: na educação, no combate à violência, na prevenção a AIDS, nas discussões de gênero, etc.. , além de constituir um referente nacional como uma rede de reflexão e ação participativa, entre os seus praticantes, promovendo e fortalecendo processos de capacitação artísticos e sociais;

A FTO - Londrina quer ver representados nesta Mostra, Estados que desenvolvam o Teatro do Oprimido de forma intensa e representativa para o país. Grupos e pessoas que escolheram a filosofia do Teatro do Oprimido como meio de atuação contra as injustiças sociais.

Pedimos que retorne por escrito a esta carta dizendo de que maneira gostaria de participar. Para os grupos interessados em apresentar seu espetáculo na Mostra, pedimos para entrar em contato com a coordenação do Festival o mais rapidamente possível, para solicitação da ficha de inscrição e regulamento, através do e-mail fto_londrina@yahoo.com.br.
Cordialmente,
Nádia Burk
Fto_londrina@yahoo.com.br /
(55- 043) 3339-7766

Apontamentos para uma Metodologia de Pesquisa do Teatro do Oprimido

Texto de Anderson Zotesso do Grupo Adolescente de TO


Eleger uma poética teatral como objeto de pesquisa envolve um estudo complexo. Além da dramaturgia, interpretação, iluminação, cenografia, figurinos e sonoplastia já tão estudadas, descritas e desenvolvidas pelos teóricos e praticantes de teatro, trata- se da constante incorporação de outras artes e linguagens como a dança ou a música cantada ou instrumental – seja ela gravada ou ao vivo - e, recentemente, até projeções em vídeo e exposição de cenas capturadas durante a representação.

Somadas a isso, podemos considerar as experiências sinestésicas com a ativação de um ou até de todos os sentidos do corpo além do uso de espaços que vão desde o palco italiano – que aqui chamaremos de "tradicional" - até casarões, escolas, prisões, praças, ruas, associações de bairro e onde mais se queira dedicar-se à arte da encenação. É inegável a dificuldade de se delinear um recorte temático neste mar de possibilidades para daí extrair o corpus de um trabalho de pesquisa.

Poder-se-ia inferir que cada pesquisador – seja de que área for - fará sempre escolhas de alguns dados que obrigarão ao desprezo de outros. Tal idéia é bastante plausível, mas prestemos atenção a outros ingredientes do processo em que se constitui a obra teatral e que poderiam levar à necessária complementação deste raciocínio.
Coloquemos a questão de outra forma: Ao observar e descrever um objeto complexo, seria possível isolar os elementos que o compõem e estudá-los separadamente? É recomendável fazê-lo quando se tratar de séries culturais e dentro delas as linguagens, os códigos e suas possíveis decifrações e apropriações?

Faz-se necessário que recorramos a um cabedal teórico que possibilite uma análise mais ampla de tal objeto de pesquisa. Como fenômeno artístico, este se dá na cultura, portanto, não é algo estático, imutável; demanda análise, sendo esta encarada como o estudo de processos que ocorrem em temporalidades e espacialidades próprias e aí se encontra sua historicidade. Deste ponto vista, consideraremos um conjunto de elementos que interagem em determinado contexto.

No presente artigo pretendemos colaborar com o delineamento de algumas necessidades metodológicas para o estudo da Poética Teatral do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal, diretor e teatrólogo brasileiro.

Tal poética requer que seu pesquisador siga por caminhos sinuosos e acidentados. Sinuosos por sua polissemia e acidentados pela quantidade de relações que estabelece com outras áreas do conhecimento fora as que se dedicam às artes.

Como nos chama a atenção Iuri Lotman,os textos semióticos artísticos se diferem dos comunicativos por serem polissêmicos e geradores de sentido (Lotman, 1996), portanto estamos lidando com um objeto que se configura pela diversidade de interpretações e de incorporações (dentre elas as advindas do público como esmiuçaremos a seguir).

Não obstante, a consideração do texto como gerador de sentidos, elo da corrente hierárquica (consciência individual – texto - cultura) pode suscitar indagações. É evidente que o texto por si só não pode gerar nada: deve entrar em relações com um público para que se realizem as possibilidades generativas. (Lotman, 1996: 89)

O TO não só se assume como gerador de sentidos – por ser arte – como simplesmente não se aceita se não na relação com o público. Sem ele a obra perde todo sentido porque sua construção tem o objetivo de instigar a intervenção dos espectadores, que passam, portanto, a espect-atores em debate - intervenção lúdica e teatral sobre o conflito apresentado.

Deixamos claro que este deslinde metodológico a que nos propomos não encerra a verdade, mas visa preencher certas lacunas que temos observado na produção acadêmica brasileira, com destaque ao escasso material publicado.

A produção bibliográfica sobre Boal e o TO nos mostra algumas tendências a certo reducionismo. No caso do Brasil, podemos dividi-la em três grupos:
1 - Os livros sobre teatro brasileiro;
2 - As publicações de Augusto Boal e do CTO – Rio (Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro, coordenado por ele) e
3 - As monografias (dissertações ou teses) arquivadas nas bibliotecas das universidades.
Sobre o primeiro item, em linhas gerais, as escolas de Teatro tendem a enfatizar o período em que Boal integrou o Arena em São Paulo (de 1956 a 1971), com os Seminários e Cursos de Dramaturgia e montagens como Arena Conta Zumbi, Arena Conta Tiradentes e Revolução na América do Sul, entre muitas outras.

Ao dar quase exclusivo enfoque a esse período (e estudá-lo como história do Teatro brasileiro, por exemplo), as ementas isolam a produção de Boal ao período anterior a seu exílio e menosprezam sua posterior obra bibliográfica. Em alguns casos, recorrem a ela, mas como ferramenta e complemento e não como objeto de estudo.

Podemos inferir que isso acarreta na desconsideração do Teatro do Oprimido como válido para o estudo da arte teatral, por não ser praticado por dramaturgos, atores ou diretores profissionais, mas por qualquer pessoa que se proponha a expressar-se através da linguagem teatral fazendo uso do Arsenal do Teatro do Oprimido.

O sociólogo Boaventura de Souza Santos analisa este tipo de racionalidade como uma forma de produção da não-existência ou da monocultura do saber instalada e constantemente reproduzida em nossa sociedade ocidental:
"Consiste na transformação da ciência moderna e da alta cultura em critérios únicos de verdade e de qualidade estética respectivamente. A cumplicidade que une as "duas culturas" reside no fato de ambas se arrogarem ser, cada uma no seu campo, cânones exclusivos de produção de conhecimento ou de criação artística. Tudo que o cânone não legitima ou reconhece é declarado inexistente. A inexistência assume aqui a forma de ignorância ou de incultura". (Santos, 2006)

A estética teatral ao qual aqui nos dedicamos se posiciona como crítica aos cânones aristotélicos da Poética e visa complementar o teatro brechtiniano.
A respeito do item 2, destacamos que é obvio que a bibliografia escrita por Boal é absolutamente relevante, mas não pode ser a única sobre sua criação, deve contar com colaborações de outras áreas do conhecimento que ampliem e critiquem os méritos e limitações do TO.

Reconhecemos a incontestável importância do Arena, mas ressaltamos que fechar o estudo deste autor a este período seria hipostasiá-lo. A obra do autor brasileiro continua sendo escrita e atualizada por ele, assim como ampliada e estudada por pesquisadores, teóricos e praticantes, nos mais de 70 países onde se conhecem suas técnicas.

É no Arena, por exemplo, que nasce a figura do Curinga, espécie de Mestre de Cerimônias das apresentações de Teatro - Fórum e Legislativo. As experiências do autor foram se acumulando e configurando práticas que são e continuarão sendo utilizadas, total ou parcialmente, tanto pelo CTO- Rio quanto por qualquer pessoa que entre em contato direto ou indireto com sua obra.

Entre 1973 e 1979, Boal escreve Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas, publicado no Brasil em 1980, livro que explica suas técnicas e objetivos como teatrólogo, diretor e ensaiador e as batiza com o nome que alude à Pedagogia do Oprimido, do educador Paulo Freire. O posicionamento crítico ainda era marcado pelo discurso da esquerda que sonhava com a implantação do socialismo e a revolução.

O problema de se analisar o Teatro do Oprimido é considerar este livro como o único produzido sobre o assunto e tomar as declarações decorrentes de um determinado contexto histórico de ditaduras no Chile e Argentina e de início da democratização brasileira como algo transplantável para qualquer tempo.
Comparemos duas afirmações de Boal:
1 - "A Poética do Oprimido é essencialmente uma Poética da Libertação: o espectador já não delega poderes aos personagens nem para que pensem nem para que atuem em seu lugar. O espectador se libera: pensa e age por si mesmo! Teatro é ação!
Pode ser que o teatro não seja revolucionário em si mesmo, mas não tenham dúvidas: é um ensaio da revolução!"(grifos do autor) (Boal, 1980).

2 - (...) E o Teatro do Oprimido não impõe nada. Ele oferece. Ele é um método para aqueles que querem ajudar. Não é um Jesus Cristo, não ressuscita lázaros, mas se a pessoa quiser fazer algo, pode ajudar. Não dá consciência, mas ajuda a pessoa a aumentar sua consciência. Naquela época a gente falava muito em conscientizar as massas. Isso não existe. Elas é que podem se conscientizar por si mesmas." (Revista Imprensa, fevereiro de 2008).

Apesar de o discurso ser construído ainda com forte terminologia marxista – a palavra conscientizar, por exemplo – observa-se um olhar mais individualizado do autor que sai do macrocosmo da sociedade com um todo e se volta para o indivíduo e suas tensões dentro do tecido social e os conflitos que venha a ter consigo mesmo.

A preocupação de Boal com o indivíduo surgiu quando da sua transferência para a Europa, onde não havia ditaduras e "opressões objetivas" como a violência policial ou necessidades básicas como alimentação, saúde e educação, mas "opressões subjetivas" provenientes de problemas psíquicos decorrentes de círculos sociais como a família e a religião. Citamos esse dado para apontar para outra necessidade metodológica do objeto em questão: O psicodrama foi incorporado em grande medida ao desenvolvimento do Arsenal do Teatro do Oprimido.

A esse respeito destacamos que o investigador deve estar atento ao aspecto terapêutico de se praticar Teatro do Oprimido. Os Curingas têm de estar atentos aos avanços pessoais que cada ator realiza e isso nem sempre se vê na apresentação da obra, mas na relação do grupo interna e externamente, na cooperação, nas preocupações compartilhadas no empenho que põem às suas atividades e nos vínculos afetivos que aí se estabelecem.

Colocar em fórum uma situação psíquica traumática pelo qual passou um ou mais integrantes de um grupo teatral vai além de seu resultado fruitivo, resgata a auto-estima e lança alternativas e questionamentos a todos os que participam no processo.

Por último, com relação às teses e dissertações, há estudos em áreas como sociologia, pedagogia, comunicação e psicologia, mas o alcance deles fica restrito aos meios acadêmicos, caso não sejam publicados, como vem acontecendo. Por outro lado, seus autores-pesquisadores devem ultrapassar a mera busca de resultados classificatórios e titulações e produzir obras que possam ser levadas à publicação pela contribuição acadêmica e social que apresentarem.
(ler na Integra no Blog Do GATO http://www.grupoadolescentedeto.blogspot.com/)
 
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