segunda-feira, 28 de julho de 2008

METAXIS USP - REALIZA OFICINA DE TO. Confira no video

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domingo, 20 de julho de 2008

Para Ser mais que Lembrado

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Por Nádia Burk
O falar menos e fazer mais realmente é um passo a frente, ainda mais quando o que trabalhávamos eram apenas possibilidades, mas serei mais clara.

Há meses vínhamos cogitando a possibilidade de um encontro de troca de experiências entre a FTO-Londrina e o GTO Santo André, no entanto como já disse era apenas uma possibilidade, até o dia que recebemos do companheiro Armindo Pinto um e-mail com dia-hora-local para o evento que seria concretizado não mais como um encontro, e sim como um seminário. Sendo assim, seja feito!

A beleza do evento começou logo pela manhã com a presença deste pequeno-gigante-homem (Armindo Pinto – GTO Santo André) parado a minha frente no hall de entrada do teatro de braços abertos a me receber, olhos brilhantes de empolgação, e um sorriso que além de feliz me pareceu um tanto estressado. Bem eu que a esta altura já me encontrava cansada da longa viagem, fatigada e nervosa pela dificuldade que tivemos de encontrar o caminho, pude naqueles poucos segundos que o abracei sentir-me acalentada e restaurada, pois ali está alguém que acredito, admiro e posso contar.

O Seminário tomou seu rumo, apresentações, mesas e mais apresentações, assim seguiram os quatro dias, mas o que quero enfatizar é o quão humano e humanizador ele foi. A cada encenação apresentavam-se olhos reluzentes, outros admirados, outros ainda questionadores e não unicamente relacionado ao que viam, mas ao que enxergavam do que estavam vendo. O silêncio propício dos que observam e o grito latente e ensurdecedor dos cérebros que absorvem. Nada diferente com relação às mesas de discussão, o privilégio de escutar aqueles que falam de seus trabalhos e suas trajetórias com a alma, com a mesma força e amor dos velhos-novos-bons-tempos.
Pessoas que falam de pessoas enquanto seres humanos vivos cadenciados de vontades e desejos e não enquanto processo numérico anotado em uma velha prancheta prestes a ser impresso num livro que vai para a gaveta do ego.

A maravilha das pessoas está na verdade da qual elas fazem parte, na riqueza de poder ouvir o ser humano que é Zé Renato do Grupo Arena dizer: “É na dramaturgia que se concebe o teatro” ou ainda César Vieira do Grupo União e Olho Vivo: “A arte é patrimônio do Povo e é em nome dele que deve ser exercida”, e saber que foram ditas não por que são frases feitas, mas porque são a mais pura expressão da verdade que acreditam. Ou ainda estar diante do Sergio Audi da Fábrica São Paulo, mas não simplesmente falando com ele, e sim sentindo o que ele diz, sem contar outros humanizadores tão maravilhosos como estes que lá estavam e que não pude conversar.

Você que está lendo deve achar que é exagero da minha parte, mas eu lhe digo, nada é exagerado quando se encontra diante daqueles que falam a mesma língua que você e é com essa cede que me consome que termino com duas frases, uma do Armindo Pinto e a outra do César Vieira: “Devemos aprender a ouvir o que diz a comunidade”, “Nós traçamos experiências culturais, jamais levamos a cultura”.

Obrigado Armindo pelo Seminário

Nádia Burk
Diretora Geral da FTO-Londrina

domingo, 13 de julho de 2008

Video: Entrevista com Anderson Zotesso do Grupo GATO ( Grupo Adolescente de Teatro do Oprimido), no Seminário Teatro e Transformação Social.2008

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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Atividade: NETO Promove Oficina de TO em POrto Alegre

quarta-feira, 9 de julho de 2008 0
NETO - Núcleo de Estudos do Teatro do Oprimido


Divulgar o método do Teatro do Oprimido, criado por Augusto Boal, promover a formação e organização de grupo de teatro com características comunitárias e descentralizar o conhecimento desta arte teatral, é a proposta do diretor Celso Veluza com a oficina Teatro Fórum – Módulo I. Os encontros acontecem de 10 de Julho a 05 de Agosto (terças e quintas-feiras), das 19h às 21h 30min, na sala 502 da Usina do Gasômetro. As inscrições podem ser feitas pelos fones (51) 3019 0857 ou (51) 9161 5014.


A atividade é promovida pelo Neto - Núcleo de Estudos do Teatro do Oprimido e faz parte da programação do projeto Usina das Artes, desenvolvido pela Secretaria Municipal da Cultura.


Veluza pretende desenvolver as técnicas do Teatro-Fórum através de exercícios e jogos, expressão corporal, improvisação, interpretação e fundamentos de história.




O que: Oficina Teatro Fórum – Método Augusto Boal - Módulo I – com o diretor Celso VeluzaQuando: de 10 de julho a 05 de agosto (somente as terças e quintas) das 19h às 21h30.


Onde: sala 502 Espaço de referencia de teatro de formas animadas da Usina do Gasômetro (Avenida Presidente João Goulart, 551).Inscrições pelos fones (51) 9161 5014 ou (51) 3019 0857



O que é Teatro-Fórum: Espetáculo baseado em fatos reais, no qual personagens oprimidos e opressores entram em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e interesses.
Neste confronto, o oprimido fracassa e o público é convidado (pelo facilitador da encenação) a entrar em cena substituir o protagonista (o oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado.
É um jogo artístico e intelectual entre artistas e espect-atores.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Relato

segunda-feira, 7 de julho de 2008 0

Vamos agora divulgar para o mundo a existência deste blog.
Eu proponho que tentemos que cada participante do seminário, com os quais temos contato, escreva algo sobre como se sentiu, ou que efeito surtiu. ou do que não gostou no encontro. Quer dizer, para que serviu o encontro?


No nosso caso, por exemplo, está criado o grupo de T.O. do Instituto de Artes da UNESP. Ontem foi nossa primeira reunião e além da Natalia e da Laila, e eu que estivemos no encontro, tivemos mais quatro pessoas, ou seja já somos seis.


No dia 5 de agosto, voltando das férias o grupo faz o primeiro encontro prático.
Nossas metas:


Montar o grupo que vai falar das questões do próprio I.A. O primeiro passo vai ser pesquisar entre os alunos do I.A. o que querem transformar, o que mudar na faculdade, e então montar a primeira esquete.Vamos também abrir para quem quizer para participar do grupo.


Manter o Núcleo de Formação em Teatro do Oprimido, para alunos e não alunos do I.A. UNESP
Tentar que Santo André seja extensão universitária, assim como nosso trabalho interno.


Ou seja, estamops nas fraldas, mas já não sou eu o cara do teatro do oprimido. Já temos agregados. O entusiasmo da Naty e da Laila é qualquer coisa de espetacular!
Isto é um relato, ainda no calor das coisas. Vou me organizar para mandar comentários e materiais para o blog propriamente.


Mandaremos noticias quentes do nordeste.

Abraço prá todo mundo aí.
Armindo

quinta-feira, 3 de julho de 2008

BLOGÃO DO TO

quinta-feira, 3 de julho de 2008 0
Este Blog é um dos resultados do Seminário Teatro e Transformação Social e III Encontro Nacional de Teatro do Oprimido, que aconteceu na cidade de Santo André - SP, promovido pelo Armindo Rodrigues Pinto e Pelo GTO.

Esperamos que este espaço continue mantento o clima de discussão, DIÁLOGO e COERÊNCIA POLÍTICA, que permeou todo o evento, que reuniu grupos de TO, multiplicadores, profissionais de artes cênicas e grandes nomes do teatro nacional, todos preocupados com a arte e seu fator de mudança e transformação social.

Esperamos que este projeto continue efervecente...espaço aberto....de contrução.
FOTOS DO SEMINÁRIO
















SERCOMTEL PUBLICA MATÉRIA SOBRE A CASA DO TO EM LONDRINA




Vila Cultural reúne atividades do Teatro do Oprimido em Londrina

ver matéria no contexto original



Um lugar mobilizado para democratizar o acesso ao teatro e promover a construção da cidadania, tornando a população “excluída” em protagonista social. Uma proposta nobre, que merece seu próprio espaço. Assim foi criada, há dois anos, a Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido, localizada na Rua Benjamin Constant, 1337, próxima ao Terminal Central. O ponto abriga diversas atividades artísticas e sociais, além dos projetos da Fábrica de Teatro do Oprimido de Londrina (FTO).


Mas afinal, o que é Teatro do Oprimido? Quem explica o conceito é Roberto Salles, coordenador artístico da FTO: “Essa é uma técnica que, através da linguagem teatral, dá condições aos `oprimidos- de discutir e encontrar soluções para problemas pessoais e da comunidade”. Criada pelo brasileiro Augusto Boal, hoje a estética se desdobrou em sete vertentes, cada uma com uma técnica diferente de se trabalhar.


Em geral, os atores encenam temáticas sociais e atuam como um time de futebol: em certo momento são substituídos pela platéia, que passa a protagonizar a história, propondo mudanças e soluções para o problema. Cabe ao antagonista, personagem que encarna a “causa” do conflito, aceitar ou não essas propostas. “Nos ensaios, encenamos as possíveis reações da platéia. Mesmo assim, nunca sai da forma como imaginamos”, fala Roberto Salles.


Esse trabalho da FTO é patrocinado desde 2004 pelo Programa Municipal de Incentivo a Cultura (Promic). A partir da Fábrica de Teatro do Oprimido de Londrina, além de surgir o projeto da Vila Cultural, também foram criados o Teatro e Transformação Social e a Mostra Teatro do Oprimido, como conta Nádia Burke, diretora e proponente dos projetos. As primeiras atividades aconteceram em quatro comunidades de Londrina e hoje agregam oito grupos de adolescentes, universitários e pessoas da terceira idade. A maioria nunca teve contato com o teatro anteriormente e passa a conhecer a técnica através das oficinas feitas nas comunidades ou na Vila Cultural.


“Como cada grupo elaborava uma peça, sentimos a necessidade de criar uma mostra para dar conta de tudo e, ao mesmo tempo, divulgar o Teatro do Oprimido na cidade”, conta Nádia. Assim, a Mostra de Teatro do Oprimido se prepara para a sua quinta edição, que deve acontecer de 11 a 16 de novembro deste ano. O evento se tornou nacional no ano passado, reunindo não só os grupos londrinenses, mas de todo o Brasil. Neste ano, a novidade é que a mostra será divida em regional e nacional, com mais dias para as apresentações.


E os planos não param por aí. No mês de agosto, a Vila Cultural deve sediar o 2º Curso de Multiplicação em Teatro do Oprimido, encontro para quem já é um agente cultural e deseja se atualizar com a equipe do próprio Augusto Boal, criador da técnica. Além disso, continuam abertas as inscrições para as oficinas de teatro, com turmas às terças e quintas, das 19h00 às 21h00, e aos domingos das 16h00 às 18h00. Todos os cursos são gratuitos e os interessados devem procurar a Vila Cultural pelo fone 3324-9121.


Serviço

Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido

End: Rua Benjamin Constant, 1337, CentroFone: 3324-9121

Máxima Comunicação

GTO VAI AO NORDESTE



Teatro do Oprimido de Santo André leva
espetáculo ao Nordeste
Família de Manari ( Pernambuco) é o tema do espetáculo

O Grupo Revolução Teatral, de Santo André, que usa as técnicas do Teatro do Oprimido e é formado por jovens de favelas do município, apresenta o espetáculo Pedras, Nuvens, Sonhos em cinco cidades do Nordeste entre os dias 8 e 17 de julho. A viagem que começa no próximo fim de semana passará por Manari (dias 8 e 9), Pau D’Álho (dias 11 e 12), Recife e Olinda (dia 13), em Pernambuco, e por João Pessoa (dias 16 e 17), na Paraíba.

A peça Pedras, Nuvens, Sonhos conta a história da família de Janeleide Vieira dos Santos, 17 anos, que migrou de Manari para Santo André. Janeleide, que integra o grupo, trouxe as histórias contadas por sua mãe para a montagem do espetáculo, que também fala dos jovens da periferia e das dificuldades em realizar seus sonhos.

A montagem da peça começou com os integrantes do grupo descobrindo a história de suas famílias: de onde vieram, porque vieram e o que faziam em suas cidades de origem. A partir da dramaturgia da memória e usando as técnicas do Teatro do Oprimido, o grupo foi desenvolvendo suas potencialidades, descobrindo as opressões internalizadas, montando cenas do seu próprio dia-a-dia e unindo pontas da história do Brasil com as histórias familiares. O resultado foi a construção de um espetáculo de Teatro do Oprimido sem diálogos, em que o corpo é o instrumento cênico principal.

A primeira apresentação ocorreu em 2007, no Teatro Municipal de Santo André, para um público de 400 pessoas, entre elas as famílias que inspiraram o espetáculo. Depois o grupo abriu o Encontro Internacional de Teatro Comparado em Bahia Blanca , na Argentina, e fez quatro apresentações no Uruguai. No dia 24 de julho, retornando do Nordeste, o grupo vai a Assis, no interior de São Paulo, para pela segunda vez fazer a abertura oficial do Encontro Internacional de Educação Popular

A viagem - As apresentações começam pelo município de Manari, onde estão Janeleide, seus pais e irmãos passando férias. A peça será apresentada no município e na roça em que vivem seus avós.

Assim se fecha um ciclo. Jane foi buscar a história de seus pais e agora o grupo leva as cenas para que sua própria família as veja. A "entrega' de sua mãe ainda adolescente para casar, a recusa de ajuda do avô, dono do único armazém, entre outras cenas familiares, estarão no "palco", assim como a vitória de seus pais contra a miséria, e o entendimento para deixar Jane seguir seu sonho de ser professora de dança.

A cidade de 3000 habitantes já se mobiliza, e para se ter idéia ( e isso nos preocupa de certa forma) a avó Erundina que mora na cidade, comprou seu primeiro chuveiro elétrico, e o pai de Jane constrói o primeiro banheiro na casa da roça. Tudo para "agradar" os visitantes que lá vão levar o teatro pela primeira vez.
Uma oficina será desenvolvida por Jane e Douglas Souza Martins, outro integrante do grupo, utilizando a dança contemporânea e as técnicas de Augusto Boal, para jovens do município.

Obs. Janeleide Vieira já está em Manari é pode ser encontrada no tel. (87) 38407135 que é o orelhão em frente à casa da avó Erundina
 
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